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Dúvidas médicas


Aviso legal

As FAQs (frequently asked questions) é o resultado de trabalho de recopilação das perguntas mais significativas, tanto por sua importância como pela frequência, recolhidas por pessoal administrativo, desde o inicio de atividade do Instituto Chiari & Siringomielia & Escoliosis de Barcelona.

A resposta a cada uma dessas questões tinha sido elaborada pela equipe médica e com a supervisão do Diretor do Instituto, Dr. Miguel Bautista Royo Salvador.

A intenção dessa recopilação é de orientar, ajudar e resolver as duvidas mais comuns que possam se produzir em todos os pacientes que enfrentam-se com alguma dessas doenças que tratamos. Porém, em modo nenhum, pode substituir o conselho profissional de um médico especialista e uma visita pessoal num consultório médico.

Se aceita esse Aviso Legal, você reconhece que essa informação tem apenas efeitos divulgativos. Não tome nenhuma decisão sem antes haver consultado um médico especialista.

Esperamos que possa resultar-lhe útil.

Dr. Miguel Bautista Royo Salvador.

Diretor do Instituto Chiari & Siringomielia & Escoliosis de Barcelona.


1.1. SOBRE EL DIAGNÓSTICO

 

  • Me podem confirmar o diagnostico de Síndrome de Arnold Chiari I / Siringomielia / Escoliose Idiopática?

Para que os nossos médicos possam confirmar esses diagnósticos (algum ou vários) você deve fazer e nós enviar os seguintes exames:

RM (ressonância magnética) crânio-cervical

RM dorsal

RM lombo-sacral em decúbito prono e em decúbito supino.

Escoliograma frente e perfil (RX da coluna vertebral numa chapa, preparado para fazer as medições das curvaturas de escoliose)

Quando tiver todos esses exames pode enviá-los junto com os laudos médicos correspondentes através do nosso site, ou pelo email ao endereço do Institut. Os nossos especialistas lhe darão uma orientação a distância sobre seu caso e também lhe comunicaremos se esteja indicada uma visita pessoal para a conclusão diagnostica.

 

  • Tenho a Síndrome de Arnold Chiari I. Porque tenho que fazer uma ressonância dorsal e lombar, e também o Escoliograma?

Por que, conforme nossos estudos, essa patologia muitas vezes está associada a outras doenças da medula espinhal. Para um estudo detalhado de cada caso e para poder confirmar o diagnostico os nossos médicos precisam também as outras provas. 

 

  • Gostaria de saber se é possível operar a Síndrome de Arnold Chiari na fase inicial? Os médicos daqui me informam que, no meu caso, a herniação das amígdalas cerebelosas ainda não é considerada como a Síndrome de Arnold Chiari I, porque tem apenas uns milímetros, e então, não há necessidade de operar. Vocês estão de acordo com essa indicação?

Quando se detete uma herniação das amígdalas cerebelosas, mesmo que seja leve, os nossos especialistas estudam também os exames complementários de ressonância e/ou outras, para confirmar se a herniação se deve ou não a um mecanismo de tração, e para identificar causa dela.

Se os estudos confirmem uma tração da medula espinhal causada por um filum terminale excessivamente tenso (Doença do Filum), os médicos indicam a intervenção de SFT o antes possível, com o diagnostico de síndrome de tração medular com herniação das amígdalas cerebelosas e com o propósito de eliminar essa tração que machuca a medula.

 

  • O que é que significa “Idiopática”?

“(De grego idios – próprio; pathos – sofrimento). Uma doença que existe por si mesmo, que é independente de qualquer outro estado mórbido.”

Esse término indica uma patologia primaria, sem causa conhecida. Até agora a Siringomielia que não fosse secundaria (uma consequência de uma trauma ou um tumor) considerava-se como primaria ou seja, de causa desconhecida. O mesmo ocorria com a Escoliose no caso de não ser traumática, tumorosa, de origem neuromuscular, congénita, ou degenerativa.

O Dr. Royo Salvador, com a sua teoria, introduziu à explicação de origem de ambas doenças (Siringomielia e Escoliose) a tração anormal de filum terminale (causa etiopatogénica comum).

 

  • Sofro de hidrocefalia e síndrome de Arnold Chiari I. Posso viajar no avião? Vocês vão também tratar a minha hidrocefalia?

A possibilidade de viajar no avião com esse diagnostico depende do estado clinico do cada doente.

Nosso serviço é neurocirúrgico e também pode diagnosticar e tratar a hidrocefalia. Porém, para essa doença os nossos médicos não oferecem nenhuma solução exclusiva ou diferente dos outros serviços de neurocirurgia.

Se o paciente não é de Barcelona, para uma terapia de hidrocefalia aconselhamos primeiro dirigir-se ao centro médico no seu território de pertinência. Se for indicada uma derivação ventrículo-peritoneal, essa requere a necessidade de seguimento pós-operatório continuo, o qual não seria adequado para realizar a distância.

 

  • ¿O que é a “Doença do Filum” o a “Síndrome Neuro-Crânio-Vertebral” ?

A Doença do Filum ou a Síndrome Neuro-Crânio-Vertebral é a definição que utilizamos para descrever todas as expressões clinicas que implica uma tração anormal da medula espinhal causada por filum terminale excessivamente tenso. Essas manifestações clinicas podem corresponder à Síndrome de Arnold Chiari I, à Siringomielia Idiopática ou à Escoliose Idiopática.

 

  • Fui diagnosticado com a Siringomielia mas não tenho muitos sintomas. É realmente necessário fazer a cirurgia de SFT?

Observamos com frequência, que a gravidade de cavidade siringomiélica ao nível anatómico não sempre corresponde proporcionalmente às expressões sintomatológicas da doença.

Conforme o conceito de Doença do Filum como a causa da Siringomielia, enquanto se detete que a medula espinhal sofre uma tração anormal, os nossos neurocirurgiões aconselham aplicar a secção de filum terminale o antes possível. Essa operação vai livrar a medula da tensão e deter imediatamente o processo da necrose dos tecidos durante a formação da/s cavidade/s.

 

  • Tenho Escoliose de mais de 40-50º. O desenvolvimento dela se vai deter com a intervenção de SFT?

Quando a Escoliose Idiopática tem mais de 40º a curvatura da coluna e o desenvolvimento da doença não depende apenas de ação tirante produzira pelo filum terminale tenso, mais também da força de gravidade.

Pode ser que com a SFT a evolução da curvatura se detenha, mas igual pode seguir piorando, porém mais lentamente que sem o tratamento. Nesses casos, os nosso médicos avaliarão a indicação pós-operatória mais adequada para cada caso individualmente: reabilitação, fisioterapia e/ou uso de colete.

 

  • Eu tenho a Escoliose de mais de 50º. Os Ortopedistas e Traumatologistas me indicam fazer uma fixação da coluna vertebral. Por que e quando (antes ou depois) devo fazer a secção de filum terminale?

Nossa equipe médica trabalha com a Escoliose desde a perspectiva neurológica e neurocirúrgica. No caso da Escoliose Idiopática a medula espinhal sofre uma tração dentro do canal vertebral. A coluna para aliviar essa tração forma as curvas escolioticas. Com a SFT se elimina essa tensão na medula e desapareça a força que gera as curvas, procedente do filum terminale.

Essa ação é fundamental em qualquer caso e se fosse possível é melhor fazer a cirurgia de SFT antes da fixação óssea da coluna. Assim se pode evitar o risco de paraplegia que acarreta a fixação ao aumentar a tração da medula espinhal durante o processo de endireitamento da coluna.

No caso que o paciente já tinha feito a fixação, é igualmente aconselhável proceder a SFT para aliviar a medula da tração produzida pelo filum terminale, e sobreposta à pressão procedente de processo de endireitamento da coluna.

 

  • Se eu tenho a Escoliose, porque preciso fazer uma ressonância magnética?

O nosso Instituto é neurocirúrgico, então estuda e trata a Escoliose desde a perspetiva da medula espinhal que está dentro da coluna vertebral. Os nosso médicos necessitam os exames de ressonância magnética para explorar o estado da medula espinhal dentro das vértebras. O escoliograma (RX da coluna) permite somente uma exploração da parte óssea da coluna vertebral.

1.2. O TRATAMENTO

 

  • Como realiza-se a intervenção de secção do filum terminale com a técnica de vocês?

Com a técnica minimamente invasiva de SFT do método Filum System® procede-se à secção de ligamento filum terminale na zona de sacro, sem tocar os ossos e sem a necessidade de abrir as membranas medulares. A ferida cirúrgica é de poucos centímetros e não tem pontos exteriores de sutura. No caso de pessoas adultas, se não há contradições, utiliza-se anestesia local com sedação.

 

  • Onde vou ter a cicatriz? Será muito visível?

A cicatriz estará localizada no cóccix, na zona do sacro, ao fim da coluna vertebral e ao inicio do sulco interglúteo. Quase não será visível, e inclusive durante o tempo não se apreciará.

 

  • Quais são os riscos ou complicações dessa intervenção?

Os únicos riscos ou complicações de secção de filum terminale, praticada pela nossa equipe cirúrgica, pode ser ou hematoma ou a infeção da ferida cirúrgica, por não seguir as instruções pós-operatórias, que indicam, entre outras coisas, não molhar ou sujar a ferida durante dez dias depois da intervenção e evitar os esforços físicos que podem machucar a região operada.

Como cada intervenção cirúrgica, a mesma também pode estas sujeita a circunstâncias externas da própria técnica cirúrgica, que podem ser relacionadas com o processo anestésico e outras exógenas.

 

  • A minha medula espinhal não se vai mover depois de cortar o ligamento?

A secção de ligamento filum terminale resulta em eliminação da tração anormal que machuca a medula espinhal e o sistema nervoso das pessoas afetadas. A intervenção libera o sistema nervoso, mas nenhum tecido cambia sua posição.

Somente, em alguns casos, se detete que o cone medular e/ou as amígdalas cerebelosas descidas, com o tempo, e bem lentamente (normalmente anos depois da intervenção)podem subir alguns milímetros. 

 

  • Por que os médicos no meu pais / nos hospitais públicos não fazem essa intervenção, ou a fazem aplicando-a a outros diagnósticos, y me comentam que para minhas doenças não vai funcionar?

O nosso Instituto está baseado na inovadora teoria do Dr. Royo Salvador, conforme qual a síndrome de Arnold Chiari I, Siringomielia e Escoliose idiopáticas tem a mesma causa: tração anormal da medula espinhal causada pelo filum terminale excessivamente tenso. Nossos especialistas consideram que secionando este ligamento elimina-se essa tração.

Convencionalmente para esses diagnósticos se considera outras teorias e outras causas, e aplica-se tratamentos diferentes. Ao mesmo tempo, a secção de filum terminale (por laminectomia lombar) aplica se tradicionalmente para o diagnostico de síndrome da Medula Presa. Isso explica porque muitos médicos ainda não aplicam o nosso método e por isso não conhecem os efeitos benéficos de sua implementação.

 

  • Os especialistas que consultei até agora me recomendam fazer os controles periódicos da ressonância magnética e fazer a operação (descompressão craniana) somente quando os meus sintomas piorassem. Por que os neurocirurgiões do Instituto indicam aplicar a secção de filum terminale (SFT) o antes possível?

As diferentes recomendações sobre quando aplicar uma cirurgia dependem da relação riscos-benefícios de patologia e intervenção.

A SFT, conforme Filum System®, tem uma grande vantagem de deter a evolução da doença implicando um risco mínimo (aplica-se anestesia local com sedação/ a única complicação possível é a infeção da ferida ou hematoma). Por isso a avaliação médica pode variar respeito a outros tratamentos cirúrgicos que indica-se para esses diagnósticos.

Com esse conceito de tratamento elimina-se a causa da doença e evita-se danos futuros do sistema nervoso. Por isso, uma vez indicada, é importante proceder a cirurgia minimamente invasiva o antes possível.

 

  • Um médico no meu pais comenta que faz o mesmo que o Dr. Royo. Posso confiar nele?

Nosso método, Filum System®, é único e nesse momento não há outros centros nem neurocirurgiões acreditados que possam realizar a secção de filum terminale, conforme esse método.

A Filum Academy Barcelona® é uma unidade dependente da “Chiari & Scoliosis & Syringomyelia Foundation” e tem como objetivo preparar outros neurocirurgiões, equipes médicos e Institutos Neurocirúrgicos, tanto ao nível Filum System® Sanitary, como Filum System® Surgery.

Até agora, existem apenas acreditações ao nível Filum System® Sanitary, que engloba a capacitação para o diagnostico, manejo e seguimento de um paciente afetado de uma patologia, cuja causa está na tensão anormal do filum terminale.

Atualmente, a secção de filum terminale conforme o método Filum System® apenas pode realizar-se no Instituto Chiari & Siringomielia & Escoliosis de Barcelona (ICSEB).

Para conhecer que especialistas e centros estão acreditados ao nível mundial, rogamos-lhe que consulte a informação “Colaborações médicas” na página web do ICSEB.

 

  • Por que aparece o símbolo ® junto com o nome do método Filum system?

Para poder garantir que os descobrimentos e avances na teoria defendida pelo Dr. Royo Salvador possam ser difundidas com absoluta garantia, utiliza-se um dos melhores sistemas internacionais que acredita, que tudo o que está protegido pela “marca registada” é 100% fiel ao conteúdo e aos protocolos registados pelo proprietário da marca.

Quando surge um método novo é fácil que apareçam imitadores que não respeitam os mais básicos princípios da propriedade intelectual e industrial. Isso pode resultar em correspondente desprestigio para o produto, e o que e pior ainda, em perigo consequente para os pacientes por não aplicar corretamente todo o que contem essa marca registada, que vai muito mais além da pura técnica cirúrgica.

 

  • O filum terminale tem alguma função? Não vai acontecer nada depois da secção dele?

O ligamento filum terminale tem a função durante a fase embrionária do desenvolvimento do organismo, mas depois não. Por isso secção dele na infância, adolescência ou na idade adulta não tem nenhuma consequência negativa.

 

  • A idade em que se opera o paciente afeta o tratamento de secção de filum terminale conforme o método Filum System®?

A doença não tem carácter preferencial acerca da idade e em cada caso se presenta de forma única e individual durante seu desenvolvimento. Numa mostra de 800 casos, havíamos observado pessoas da idade infantil com uma medula muito afetada e outras da idade adulta sem muita afetação e vice-versa. O que influa nos resultados da intervenção, é a evolução das lesões do sistema nervoso e não a idade dos pacientes.

Por essa característica geral de aleatoriedade da expressão da Doença de Filum (com SACH.I, SM.I, ESC.I), uma vez emitida a indicação de intervenção, sugere-se realizar o tratamento o antes possível para evitar a evolução das lesões. 

 

 

  • Desde qual idade se pode operar? Foram operados crianças com a secção de filum terminale?

Sabemos por experiencia, que a secção de filum terminale deve aplicar-se o antes possível para deter a evolução da doença. Por isso, enquanto se detete a patologia de tração medular é conveniente programar a intervenção, sem a contradição, desde a infância precoce.

Numa mostra de 800 casos operados de secção de filum terminale com a técnica minimamente invasiva no nosso Instituto, o 5,71% são crianças de menos de 12 anos da idade. Atualmente o paciente mais jovem operado pelo nosso equipe tinha 11 meses no momento de intervenção.

Normalmente, no caso das criança aplica-se anestesia geral, o critério porém, sempre será facilitado pelo anestesista quem é responsável por essa questão.

Intervençoes por rango de idade:

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  • Foram operadas pessoas adolescentes com a técnica de vocês?

Numa mostra de 800 casos operados de secção de filum terminale com a técnica minimamente invasiva no nosso Instituto, o 6,86% são adolescentes entre 12 e 16 anos, ambos incluídos. Nesses casos normalmente se aplica anestesia geral. Convencionalmente, ao nível médico, as pessoas maiores de 16 anos são considerados como pacientes adultos, e se não há contraindicações, aplica-se anestesia local com sedação. De toda forma, essa decisão sempre depende dos critérios e protocolos do médico anestesista responsável pelo caso.

 

  • Foram operadas pessoas idosas com a secção de filum terminale? Até qual idade se pode operar?

Numa mostra de 800 casos operados de secção de filum terminale com a técnica minimamente invasiva, no nosso Instituto, o 5% são pessoas idosas, de mais de 65 anos.

A filosofia do nosso centro implica ajudar com os tratamentos cirúrgicos até o momento quando os benefícios da intervenção possam melhorar a qualidade de vida dos doentes, inclusive se fosse apenas por poucos anos.

O paciente mais idoso operado de SFT por nossa equipe tinha 86 anos no momento de intervenção.

 

  • É inconveniente se a data da intervenção coincida com a minha menstruação?

Não. O dia do ciclo menstrual no qual se encontram as pacientas no dia de intervenção não pressupõe nenhuma inconveniência.

 

  • O filum terminale depois de secção pode voltar a se enganchar?

Após SFT existe a possibilidade de “reancoragem” ou de adesão do extremo do filum terminale cortado ao seu entorno. Está documentado com abundante bibliografia que no caso de SFT interno existem índices de reancoragem que vão desde 1 até 55% conforme os autores (Stone and Rozzelle 2010, Cochrane et al. 1998). No caso de SFT que nós utilizamos, com a secção do filum terminale na região coccígea, não existe bibliografia a respeito. Na nossa experiencia consta que no mais de 1000 casos operados com esta técnica, temos constância de apenas um caso de reancoragem clínico, ou seja com reaparição de sintomas e signos da doença pelo qual o paciente foi operado de novo.

1.3. OS RESULTADOS

 

  • No caso de Síndrome de Arnold Chiari I, depois da SFT as amígdalas cerebelosas descidas voltaram a subir?

Na maioria dos casos operados no nosso centro, a herniação das amígdalas cerebelosas ao nível do forame magno e/ou do tronco cerebral não varia ao seccionar o filum. O que desaparece imediatamente depois da intervenção, é a pressão sobre o tecido nervoso no forame magno que causa a tração medular e o risco de disfunções cardiorrespiratórias que acarreta a afetação na zona onde se localizam os centros nervosos cardiorrespiratórios.

Porém, em alguns casos, aos 2 ou 3 anos após da intervenção se deteta que as amígdalas cerebelosas subam uns milímetros, az vezes reposicionando-se totalmente. 

 

  • Depois de secção de filum terminale, os meus sintomas vão melhorar?

A secção de filum terminale aplica-se com o objetivo de deter a evolução e progressão da síndrome de tração medular. As lesões no sistema nervoso já produzidos pela patologia podem ser reversíveis ou irreversíveis. Os sintomas correspondentes às lesões reversíveis, com os tecidos que não funcionam corretamente, mas ainda não estão mortos, podem se recuperar. Os sintomas devidos ao tecido nervoso morto, não se recuperarão. Por isso é importante não demorar na hora de liberação da medula espinhal, uma vez conhecida a causa da sua tração anormal.

 

  • Eu já fiz a craniectomía suboccipital (com a técnica clássica ou minimamente invasiva). Isso afetará os resultados pós-secção do filum?

No caso dos pacientes com a síndrome de Arnold Chiari I, que já fizeram a operação de craniectomía suboccipital, dependendo das sequelas reversíveis ou irreversíveis pós-cirúrgicas e tendo em conta as possíveis patologias associadas, os resultados de uma posterior secção de filum terminale poderiam ser parciais, respeito aos pacientes que decidiram aplicar exclusivamente o método Filum System®.

No ICSEB não entramos a avaliar a intervenção cirúrgica de craniectomía suboccipital feita tanto com técnica clássica ou “minimamente invasiva”, porque esse abordagem tem sido descartado pela teoria na qual se baseiam todos os estudos desenvolvidos pelo Dr. Royo Salvador ao longo de mais de quarenta anos. 

 

  • O desenvolvimento da escoliose se deterá depois de SFT?

A teoria do Dr. Royo Salvador havia comprovado e documentado que o desenvolvimento de escoliose idiopática inferior a 40º se deterá com a secção de filum terminale. 

 

  • No caso de escoliose pode ser que com a secção de filum terminale a coluna voltará a se retificar?

Dependendo do caso, isso pode acontecer de forma espontânea, com ajuda de fisioterapia ou com uso de colete.

1.4. O PÓS-OPERATÓRIO

 

  • O que preciso de organizar para o período pós-operatório (tempo de estar de licença, medicação, reabilitação, visitas de controle)? 

Depois de secção de filum terminale com a técnica minimamente invasiva, a indicação  principal é de não molhar, nem sujar, nem banhar a ferida cirúrgica durante 10 dias. Com a permissão de um médico, depois desse período, o paciente pode tomar ducha (chuveiro) mas não deve tomar o banho (em banheira/piscina/mar) até o 40º dia depois da intervenção.

Dependendo da sensibilidade do cada paciente ao dor na zona de ferida, a partir do primeiro dia o paciente pode fazer a vida normal e voltar à atividade laboral ou escolar, sempre e quando essas não implicam esforços físicos, como levar pesos ou posições e posturas estáticas ou repetitivas que possam machucar a ferida.

Aos 40 dias após da intervenção está indicado fazer um controle pós-cirúrgico, durante qual, e conforme o estado de cicatrização da ferida, se dará a permissão para voltar a uma atividade normal, indicações de reabilitação, fisioterapia ou deporte, dependendo do cada caso.

O seguinte controle médico se realiza ao ano depois da intervenção, com as provas complementarias atualizadas, que mostravam as lesões durante a visita pré-operatória. 

 

  •  Após SFT notei uma clara melhora, mas agora sinto que o meu estado está piorando. O que está acontecendo?

Durante o período pós-operatório após secção de filum terminale os sintomas e as manifestações clinicas da doença podem ter flutuações, ou seja diminuir e/ou aumentar na intensidade/frequência/duração. Essas flutuações podem se produzir episodicamente, durante o primeiro mês ou por vários meses depois da intervenção.

Constatamos que a maioria dos pacientes encontra uma nova estabilidade do seu quadro sintomatológico após um ano da intervenção. Porém, alguns pacientes encontram essa estabilidade no mesmo dia pós-operatório, enquanto alguns dentro de um ano e meio ou dois.

Recordamos que é necessário observar a evolução clinica e as fases dela ao longo prazo e junto com um especialista, para que el avalie as mudanças de forma objetiva.

 

  • O doutor, depois de SFT, me indicou fazer a fisioterapia. Por quanto tempo devo fazê-la?

As indicações e o tempo de reabilitação pós-intervenção são diferentes para cada paciente. Dependem de muitos fatores como por exemplo do grado de afetação, das lesões reversíveis ou não, da possibilidade de aceso ao centro de fisioterapia no seu pais de origem, etc.

Os nossos especialistas darão suas indicações de fisioterapia durante a visita de controle ao mês após intervenção.

 

  • Fui a vários centros de fisioterapia, mas em todos me dizem que, por fazer a cirurgia fora do pais, eles não vão me atender. O que devo fazer?

O nosso Instituto colabora de forma direta e reciproca com o Centro Médico Mantia de Palermo na Itália. Lá trabalham os únicos especialistas de reabilitação ao nível internacional formados e preparados para o tratamento pós-secção de filum terminale, conforme o exclusivo Protocolo Mantia-Royo de fisioterapia.

Se o centro de fisioterapia no seu território não pode ajudar-lhe na hora de planificação de tratamento, você pode escolher um dos Pacotes oferecidos pelo Centro Médico Mantia para os pacientes internacionais. Os Pacotes consistem em uns dias ou semanas de visitas e sessões intensivas iniciais de tratamento, que permitirão voltar a casa com as indicações individualizadas de tratamento.

Se não fosse possível escolher essa opção, por motivos pessoais, o nosso equipe cirúrgico pode preparar um informe com as indicações gerais sobre as fases e os objetivos de fisioterapia mais adequada na opinião dela.

 

  • Não sou de Barcelona e já estou no meu pais depois de SFT. Se noto sangue ou pus na ferida cirúrgica, me podem ajudar? Que devo fazer?

Se você é nosso paciente recentemente operado e já não está em Barcelona, no caso de qualquer urgência relacionada com a ferida ou com seu estado clinico, lhe aconselhamos dirigir-se imediatamente ao Serviço de Urgências mais perto, ao seu médico de família ou ao um cirurgião de confiança. Também deve informarmos sobre as indicações e tratamentos obtidos para a consciência dos nossos médicos.

 

  • Se decido fazer a cirurgia, quanto tempo preciso para ficar bem de novo?

A ferida cirúrgica precisa ao menos 40 dias para correta cicatrização depois de intervenção. Os primeiros 10 dias se recomenda não molhá-la. Depois, com a permissão do médico, se pode tomar ducha (chuveiro) mas não se deve tomar banho (em banheira/piscina/mar) até o 40º dia.

Em relação às atividades diárias, recomenda-se vida normal sem esforços, ou seja, o paciente pode reincorporar-se ao seu trabalho ou estudos enquanto volte a casa, sempre e quando esses não impliquem carregar pesos ou outros esforços físicos que possam condicionar o estiramento da zona cirúrgica.

Durante a visita de controle ao mês, se for necessário, se indicará reabilitação, fisioterapia ou volta à atividade desportiva mais adequada.

1.5. A EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO

 

  • Como será a evolução clinica depois de SFT?

Depois de intervenção, o paciente provavelmente vai experimentar algumas flutuações dos sintomas que tinha antes. O quadro clinico voltara a se estabilizar e encontrar o novo equilíbrio normalmente durante semanas, alguns meses ou inclusive até um ano.

Nós observamos que o sistema nervoso tem a capacidade de restaurar as lesões reversíveis e as funções afetadas pela patologia durante vários anos, inclusive até 10 ou 15 anos.






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