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Institut Chiari & Siringomielia & Escoliosis de Barcelona

Ida De Angelis. Síndrome de tração medular, Síndrome de Arnold Chiari I, Siringomielia e Escoliose idiopáticas e Discopatias múltiplas.

 

Data da cirurgia: 12/05/2011 Data da gravação do vídeo: 29/10/2018

A Sra. De Angelis, de 61 anos de idade, nos conta a sua história.
No dia 31 de dezembro de 2010, ela estava muito bem e celebrou o Ano Novo. “Naquele dia, tive só uma leve dor nas costas, nada que me fizesse imaginar o que aconteceria depois”.
Às 9 da noite do dia 1º de janeiro de 2011, ela achou que estava um pouco gripada, então pediu ao seu marido que fosse à farmácia para comprar Paracetamol. Enquanto isso, foi ao banheiro e tossiu levemente: foi quando a sua vida mudou totalmente.
A Sra. De Angelis foi encontrada pelo marido no chão, semi-inconsciente, com relaxamento dos esfíncteres. Ela foi levada ao Pronto-Socorro e, durante a hospitalização, soube que provavelmente tinha a Síndrome de Arnold Chiari.
Já em casa, nos meses posteriores, este tipo de crise se repetiu e a dor era muito intensa. A paciente não esconde que não a suportava mais, que desejou renunciar a viver daquela maneira, com tonturas, muitos vômitos, zumbido nos ouvidos, dores horrorosas, sensação de óleo quente queimando o rosto, muita sensibilidade à luz, dificuldade para ir ao banheiro e incapacidade para se concentrar, ler e assistir à televisão. Chegou a ter mais de 60 crises por dia. Ela passava os dias rezando para sobreviver à próxima crise e se perguntava como tinha conseguido superar a última.
Buscando possíveis soluções, encontrou na Internet o Dr. Royo. Em Turim, lhe haviam proposto a craniectomia. No entanto, ela se informou sobre as complicações deste tipo de cirurgia, falou com vários amigos médicos e, finalmente, teve a oportunidade de vir a Barcelona.
A Sra. De Angelis chegou a Barcelona já bastante afetada pela síndrome.  Não conseguia tomar líquidos por causa de um desvio da úvula, se engasgava e o vômito saía pelo nariz. “Era realmente um inferno”, conta.
No dia 12 de maio de 2011, o Dr. Royo lhe operou. Ela se lembra que, às 4 da tarde daquela mesma data, ela já conseguia beber. No dia seguinte, conseguia andar e, no terceiro dia, voltou para Turim.
Desde a cirurgia, ela melhorou muito. Descreve que consegue fazer coisas que pensava que nunca mais voltaria a fazer, ações para as quais ela já não necessita da ajuda dos demais.
A Sra. De Angelis espera que todos(as) os(as) pacientes possam atingir a mesma meta dela de recuperar a sua própria autonomia e tem certeza de que melhorará ainda mais.