Filum System® interrompe a evolução da Síndrome de Arnold-Chiari I
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A Doença do Filum e a Síndrome Neuro-Crânio-vertebral podem ser observados por meio de diversos sinais radiológicos, entre os quais está a deslocamento para baixo das amígdalas cerebelosas, debaixo do forame magno, o que também é denominada Síndrome de Arnold Chiari I.
Quando a equipe neurocirúrgica do Dr. M. B. Royo Salvador aplica o protocolo cirúrgico do método Filum System® em um(a) paciente com a Síndrome de Arnold-Chiari I, o objetivo é eliminar a causa da patologia, interrompendo a sua evolução, tanto em sinais como em sintomas.
Além de bloquear a descida, para que esta não aumente mais, a secção do ligamento do Filum Terminale anula a tração que afeta todo o sistema nervoso, permitindo, assim, a recuperação dos tecidos, das funções e das lesões que sejam reversíveis no momento do ato cirúrgico.
Se o organismo, após a cirurgia, tiver algumas características de elasticidade e os fatores orgânicos que permitam recuperar a posição anatômica mais adequada, ficou comprovado que, em certos casos, as amígdalas cerebelosas tendem voltar a subir em direção ao forame magno.
Entre os casos analisados pelo nosso Instituto, esta ascensão foi observada, em alguns deles, entre 1 e 2 anos após a cirurgia, enquanto que, em outros, isto ocorreu ao longo dos primeiros 5-10 anos pós-operatórios (Fig. 1).
O fato de que, mediante uma ação cirúrgica indireta e localizada em outra zona anatômica, seja produzida uma mudança da posição das amígdalas cerebelosas, juntamente com a melhoria clínica experimentada pelos(as) pacientes, é, para os nossos médicos mais uma confirmação de que a causa da patologia foi eliminada, deixando de ser ativa e de tracionar a medula, o tronco encefálico e a coluna vertebral.
Por este motivo, com 30 anos de resultados excelentes em geral, podemos confirmar que o tratamento do Filum System® interrompe a evolução da Síndrome de Arnold Chiari I, com o desaparecimento ou a melhoria dos seus sintomas subjetivos, com uma recuperação satisfatória dos sinais neurológicos objetivos, e, em alguns casos, também com a recuperação parcial ou total do posicionamento das amígdalas cerebelosas, com uma notável melhoria da qualidade de vida do paciente a curto, médio ou longo prazo.
Bibliografia